Tenho recebido quase todos os dias mails de amigos, com um pedido que costuma ser frequente na net, mas que pelos vistos está mais perto destes meus amigos do que seria de esperar.
Com a informação dada em alguns deles, fui pesquisar mais profundamente a questão de dar sangue no colégio da menina em questão, e surpreendentemente encontrei diversos blogs a falar do mesmo assunto.
Um deles dizia o seguinte, e aproveito estas palavras para passar a informação:
"Pela primeira vez neste blog escrevemos algo muito triste. Uma menina de 4 anos está com Leucemia e precisa Urgentemente de um dador compatível para sobreviver! Em meados de Janeiro foi-lhe diagnosticada uma situação quase fulminante e com poucas hipóteses de sobrevivência, mas a Marta resistiu aos primeiros tratamentos e agora o passo seguinte é o transplante da medula. Infelizmente, não há nenhum dador compatível na família e é aqui que nós podemos ajudar. A família e os amigos estão a pedir a todos que quiserem e puderem, que se tornem dadores, para tentar encontrar alguém que a possa ajudar. Não custa nada, basta ir ao Hospital Pulido Valente e efectuar uma colheita de sangue. Para mais informações poderão visitar o site do Centro de histocompatibilidade do Sul – www.chsul.ptEntretanto no dia 25 de Abril vai estar uma unidade móvel em Carcavelos entre as 10:00h e as 16:00h na escola "o Botãozinho". Fica perto do Hotel Riviera, em frente ao pinhal da Junqueira. Centro Cooperação Familiar “O Botãozinho” Morada: Rua de Luanda, 256 2775-232 Parede Telf: 214 577 217 ou 214 575 217"
Provavelmente, grande parte de vós vão ter a atitude que grande parte das pessoas tem ao ler sobre estes assuntos:
- Primeiro pensam: Coitadinha
- Depois: Gostava de poder ajudar
- Por fim: Não fazem absolutamente nada
Pois essa, infelizmente, tem sido também a minha atitude.
Mas desta vez, e talvez por estar a pensar numa amiga que passou ela própria pela Leucemia e que continua à espera de um dador compatível, e com a questão da Unidade Móvel e da mínima distância até Carcavelos, a atitude vai mudar, e vou mesmo ajudar da única forma possível: Dar sangue... e esperar.
Porque muito embora seja difícil encontrar um dador compatível, às vezes, podemos ser nós ESSE DADOR, que é tão difícil de encontrar simplesmente porque não vai dar sangue.